domingo, 7 de agosto de 2016
Troca de estádio não muda jogo com Corinthians para lateral do Cruzeiro
A Arena Corinthians está indisponível para o Campeonato Brasileiro. Cedido para os Jogos Olímpicos, o estádio não sediará a partida entre Timão e Cruzeiro, nesta segunda-feira (8), pela 19ª rodada. O duelo ocorrerá no Pacaembu e, mesmo que a equipe paulista esteja acostumada ao campo de Itaquera, o lateral esquerdo Edimar crê que a alteração de local não fará diferença.
O jogador da Raposa acredita que o adversário tem familiaridade com o palco do confronto e, portanto, assegura que o estádio não será um diferencial no duelo desta semana.
- O Corinthians está acostumado com o Pacaembu também. Os times estão acostumados a jogar em qualquer estádio, isso não vai fazer diferença. Temos que pensar que precisamos do resultado positivo. Vamos em busca disso - afirmou.
A vitória sobre o Internacional, nessa quinta-feira, animou os comandados de Mano Menezes. O elenco, portanto, sonha com um triunfo em São Paulo sobre o Corinthians. Edimar aponta a necessidade de vencer como visitante.
- Nós temos que começar a buscar uma sequência de vitórias pra sair dessa situação. Contra o Corinthians vai ser um jogo muito difícil. O time deles é muito bom, está lutando pelos primeiros lugares. Temos que ter consistência para a sequência continuar e a gente sair dessa situação - declarou.
sábado, 6 de agosto de 2016
Liverpool atropela o Barcelona para um público de quase 90 mil pessoas
No duelo que marcou o reencontro de Luis Suárez com o Liverpool, muito melhor para o lado vermelho. No Wembley, que recebeu incríveis 89 mil pessoas, o clube inglês passou por cima do Barcelona e venceu por 4 a 0, pelo torneio amistoso de pré-temporada International Champions Cup. Os gols do triunfo deste sábado foram marcados por Mané, Mascherano (contra), Origi e Grujic.
Com Messi e Suárez - que foi bastante aplaudido por torcedores de seu antigo clube - na frente, a equipe catalã encontrou dificuldades para criar oportunidades, além de não conseguir encaixar saídas de bola com qualidade. Em um dos erros no meio de campo, os Reds aproveitaram da melhor maneira possível: abrindo o marcador. Recém-contratado, Mané balançou a rede após boa troca de passes de seus companheiros.
Antes do intervalo, Messi ainda chutou uma bola na trave, mas viu seu time longe da forma ideal e ir para o intervalo em desvantagem. Na etapa complementar, as duas equipes promoveram diversas mudanças, mas quem esperava uma reação dos espanhóis se frustou ao ver os comandados de Jürgen Klopp voltarem do vestiário num ritmo frenético.
Com menos de cinco minutos após o intervalo, o Liverpool fez dois gols e se tranquilizou - o primeiro contando com a colaboração de Mascherano, que jogou contra o próprio patrimônio depois de tentar uma intervenção, o segundo com Origi, que entrou no lugar de Philippe Coutinho e esbanjou oportunismo.
Infelicidade: Mascherano fez contra (Foto: Reprodução / Twitter)
Messi, que jogou 75 minutos, viu Iniesta e Rakitic entrarem para tentar diminuir o prejuízo, mas o Barça não chegou nem perto do feito. Pelo contrário. O Liverpool ainda fechou o caixão com o quarto gol, no fim, marcado por Grujic. Na Terra da Rainha, o Liverpool teve atuação de rei e saiu do Wembley vendo seus torcedores alvoroçados e com boas expectativas para a temporada 2016/17.
Gol de brasileiro para outro cube catalão
Em outro amistoso entre catalães e ingleses, realizado neste sábado no Estádio Goodison Park, um brasileiro roubou a cena e marcou o gol da vitória. Pelo Espanyol sobre o Everton, Léo Baptistão fez de pênalti o único tento da partida.
Confira os resultados de outros amistosos realizados neste sábado:
Levante 2 x 2 Almeria
Middlesbrough 0 x 0 Real Sociedad
Hoffenheim 2 x 0 Chievo
Hertha Berlin 3 x 2 Al-Jazira (EAU)
Crystal Palace 3 x 1 Valencia
Everton 0 x 1 Espanyol
Hamburgo 1 x 0 Stoke City
Hull City 1 x 2 Torino
Com Messi e Suárez - que foi bastante aplaudido por torcedores de seu antigo clube - na frente, a equipe catalã encontrou dificuldades para criar oportunidades, além de não conseguir encaixar saídas de bola com qualidade. Em um dos erros no meio de campo, os Reds aproveitaram da melhor maneira possível: abrindo o marcador. Recém-contratado, Mané balançou a rede após boa troca de passes de seus companheiros.
Antes do intervalo, Messi ainda chutou uma bola na trave, mas viu seu time longe da forma ideal e ir para o intervalo em desvantagem. Na etapa complementar, as duas equipes promoveram diversas mudanças, mas quem esperava uma reação dos espanhóis se frustou ao ver os comandados de Jürgen Klopp voltarem do vestiário num ritmo frenético.
Com menos de cinco minutos após o intervalo, o Liverpool fez dois gols e se tranquilizou - o primeiro contando com a colaboração de Mascherano, que jogou contra o próprio patrimônio depois de tentar uma intervenção, o segundo com Origi, que entrou no lugar de Philippe Coutinho e esbanjou oportunismo.
Infelicidade: Mascherano fez contra (Foto: Reprodução / Twitter)
Messi, que jogou 75 minutos, viu Iniesta e Rakitic entrarem para tentar diminuir o prejuízo, mas o Barça não chegou nem perto do feito. Pelo contrário. O Liverpool ainda fechou o caixão com o quarto gol, no fim, marcado por Grujic. Na Terra da Rainha, o Liverpool teve atuação de rei e saiu do Wembley vendo seus torcedores alvoroçados e com boas expectativas para a temporada 2016/17.
Gol de brasileiro para outro cube catalão
Em outro amistoso entre catalães e ingleses, realizado neste sábado no Estádio Goodison Park, um brasileiro roubou a cena e marcou o gol da vitória. Pelo Espanyol sobre o Everton, Léo Baptistão fez de pênalti o único tento da partida.
Confira os resultados de outros amistosos realizados neste sábado:
Levante 2 x 2 Almeria
Middlesbrough 0 x 0 Real Sociedad
Hoffenheim 2 x 0 Chievo
Hertha Berlin 3 x 2 Al-Jazira (EAU)
Crystal Palace 3 x 1 Valencia
Everton 0 x 1 Espanyol
Hamburgo 1 x 0 Stoke City
Hull City 1 x 2 Torino
Gol de letra contra o Atlético-PR dá a ponta ao Flamengo
O Flamengo chegou. Depois de tanto perseguir o G4 do Campeonato Brasileiro, o Rubro-Negro entrou no grupo dos quatro primeiros e também assumiu a liderança da competição. Na noite deste sábado, o time de Zé Ricardo venceu o Atlético-PR, por 1 a 0, e agora terá de secar os rivais para permanecer na ponta ou, pelo menos, entre os primeiros, ao fim da décima nona rodada. O meia Mancuello foi o herói do confronto, com um golaço de letra.
Empurrado pela torcida, o Flamengo logo partiu para cima do Atlético-PR. O Rubro-Negro carioca teve maior posse de bola no início da partida, mas não conseguiu criar grandes chances. Após ser pressionado, o Furacão reagiu e equilibrou o jogo, cadenciando os lances.
Sempre perigoso, o atacante Walter foi quem esteve mais perto de balançar a rede no primeiro tempo. Ele arriscou um lindo chute de fora da área, encobriu o goleiro Alex Muralha, mas acertou a trave.
Por volta dos 30 minutos, o jogo ficou um pouco monótono, com tentativas frustradas de ataque de ambos os lados. Isolado na frente, Guerrero não conseguiu ajudar o Rubro-Negro. Fernandinho foi um dos mais participativos, porém não criou lances de perigo. O Furacão, por outro lado, tentava sair em contra-ataques. A tática também não deu certo, e as equipes foram para o intervalo com o 0 a 0 no placar.
A segunda etapa começou num bom ritmo, com oportunidades. Guerrero teve a melhor delas. O camisa 9 foi lançado por Mancuello, driblou o goleiro Santos, mas demorou a chutar e desperdiçou boa chance de gol para o Flamengo.
O time carioca seguiu insistindo e chegou ao gol com Mancuello. Na verdade, um golaço. Fernandinho fez uma boa jogada na ponta direita, após ganhar uma bola na raça, e chutou cruzado para a área. O meia argentino surgiu como centroavante e desviou de letra para o fundo da rede.
Após sofrer o gol, o técnico Paulo Autuori mexeu e buscou o empate. O Flamengo fez o que pôde para se defender e conseguiu, mesmo sob pressão. A torcida gostou do que viu e passou a sentir, mais forte, o tal "cheirinho" de título. A brincadeira caiu no gosto popular e começa a ganhar força.
FLAMENGO 1 X 0 ATLÉTICO-PR
Local : Estádio Kleber Andrade, em Cariacica (ES)
Data-hora : 06/08/2016, às 18h30 (de Brasília)
Árbitro : Emerson de Almeida Ferreira (MG)
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo (MG) e Celso Luiz da Silva (MG)
Cartões amarelos : Pablo, Léo, Santos e Hernani (CAP), Chiquinho e Arão (FLA)
Público : 17.139 pagantes e 19.036 presentes
Gol : Mancuello, 15'/1°T (1-0)
FLAMENGO : Alex Muralha, Pará, Réver, Rafael Vaz e Chiquinho; Márcio Araújo, Arão e Mancuello (Cuéllar, 48'/2°T); Everton, Fernandinho (Thiago Santos, 31'/2°T) e Guerrero (Felipe Vizeu, 46'/2°T). Técnico: Zé Ricardo.
ATLÉTICO-PR : Santos, Léo, Paulo André, Thiago Heleno e Sidcley; Otávio, Hernani e Vinícius (Lucas Fernandes, 22'/2°T); Marcos Guilherme (Luciano Cabral, 22'/2°T), Pablo e Walter (André Lima, 26'/2°T). Técnico: Paulo Autuori.
Empurrado pela torcida, o Flamengo logo partiu para cima do Atlético-PR. O Rubro-Negro carioca teve maior posse de bola no início da partida, mas não conseguiu criar grandes chances. Após ser pressionado, o Furacão reagiu e equilibrou o jogo, cadenciando os lances.
Sempre perigoso, o atacante Walter foi quem esteve mais perto de balançar a rede no primeiro tempo. Ele arriscou um lindo chute de fora da área, encobriu o goleiro Alex Muralha, mas acertou a trave.
Por volta dos 30 minutos, o jogo ficou um pouco monótono, com tentativas frustradas de ataque de ambos os lados. Isolado na frente, Guerrero não conseguiu ajudar o Rubro-Negro. Fernandinho foi um dos mais participativos, porém não criou lances de perigo. O Furacão, por outro lado, tentava sair em contra-ataques. A tática também não deu certo, e as equipes foram para o intervalo com o 0 a 0 no placar.
A segunda etapa começou num bom ritmo, com oportunidades. Guerrero teve a melhor delas. O camisa 9 foi lançado por Mancuello, driblou o goleiro Santos, mas demorou a chutar e desperdiçou boa chance de gol para o Flamengo.
O time carioca seguiu insistindo e chegou ao gol com Mancuello. Na verdade, um golaço. Fernandinho fez uma boa jogada na ponta direita, após ganhar uma bola na raça, e chutou cruzado para a área. O meia argentino surgiu como centroavante e desviou de letra para o fundo da rede.
Após sofrer o gol, o técnico Paulo Autuori mexeu e buscou o empate. O Flamengo fez o que pôde para se defender e conseguiu, mesmo sob pressão. A torcida gostou do que viu e passou a sentir, mais forte, o tal "cheirinho" de título. A brincadeira caiu no gosto popular e começa a ganhar força.
FLAMENGO 1 X 0 ATLÉTICO-PR
Local : Estádio Kleber Andrade, em Cariacica (ES)
Data-hora : 06/08/2016, às 18h30 (de Brasília)
Árbitro : Emerson de Almeida Ferreira (MG)
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo (MG) e Celso Luiz da Silva (MG)
Cartões amarelos : Pablo, Léo, Santos e Hernani (CAP), Chiquinho e Arão (FLA)
Público : 17.139 pagantes e 19.036 presentes
Gol : Mancuello, 15'/1°T (1-0)
FLAMENGO : Alex Muralha, Pará, Réver, Rafael Vaz e Chiquinho; Márcio Araújo, Arão e Mancuello (Cuéllar, 48'/2°T); Everton, Fernandinho (Thiago Santos, 31'/2°T) e Guerrero (Felipe Vizeu, 46'/2°T). Técnico: Zé Ricardo.
ATLÉTICO-PR : Santos, Léo, Paulo André, Thiago Heleno e Sidcley; Otávio, Hernani e Vinícius (Lucas Fernandes, 22'/2°T); Marcos Guilherme (Luciano Cabral, 22'/2°T), Pablo e Walter (André Lima, 26'/2°T). Técnico: Paulo Autuori.
quinta-feira, 4 de agosto de 2016
Honduras vence Argélia em jogo de muitos gols e emoção
Honduras e Argélia tinha tudo para ser sem graça. Afinal de contas, o duelo que abriu o Grupo D do futebol masculino nos Jogos Olímpicos nesta quinta-feira antecedia ao encontro entre Portugal e Argentina (que começa às 18h) . Contudo, o "patinho feio" da rodada dupla no Estádio Olímpico foi emocionante e animado.
Melhor para os hondurenhos, que aproveitaram as falhas do goleiro Farid Chaal para vencerem por 3 a 2. Quioto, Pereira e Lozano fizeram os gols de Honduras, enquanto Bounedjah e Bendebka descontaram.
Na próxima rodada, que acontece domingo, Honduras encara Portugal novamente no Estádio Olímpico. No mesmo local, a Argélia pega a Argentina.
O JOGO
Honduras e Argélia fizeram um duelo movimentado. Desde os primeiros minutos se lançaram ao ataque, sem medo de ficarem presos ao sistema defensivo ou esperando contra-ataques. Os africanos quase marcaram aos 11 minutos com Bounedjah. Um minuto depois, Quioto aproveitou o rebote e abriu o placar. Apesar da reclamação de impedimento, o brasileiro Sandro Meira Ricci validou a jogada.
A vantagem deu um leve superioridade para os hondurenhos, que ganharam a simpatia da torcida que estava presente no Estádio Olímpico. Os argelinos não se intimidaram e seguiram tentando o empate. Quase conseguiram o empate, mas foi ai que o goleiro Farid Chaal começou a decidir contra sua equipe.
Marcelo Pereira cabeceou da entrada da área, o camisa 1 da Argélia achou que a bola ia para fora, mas ela tocou na trave, no goleiro e entrou. Dois gols de vantagem jogaram um balde de água fria nos africanos, certo? O segundo tempo veio para provar que não.
Sem alternativas, a Argélia foi para o tudo ou nada. Honduras se segurou na defesa e tentou parar o jogo com faltas, o que em alguns momentos deixou o duelo nervoso e com briga entre os jogadores. A insistência da Argélia foi premiada pelo gol de Sofiane Bendebka.
O Estádio Olímpico vibrava com o duelo aberto e franco. E se a torcida era para Honduras antes, virou para a Argélia. O problema é que o goleiro Farid Chaal resolveu repetir nova falha grotesca. Após cruzamento da esquerda, o camisa 1 argelino não encaixou a bola e ela sobrou para Lozano marcar o terceiro.
Em nova prova de força de recuperação impressionante, a Argélia seguiu no ataque. Novamente conseguiu um gol, com Bounedjah. Faltavam cinco minutos mais os acréscimos. O público ficou de pé. O empate era o único resultado possível. E os africanos estiveram perto deles por xx oportunidades.
No fim, Honduras saiu venceu com a vitória. Mas a Argélia também mereceu aplausos. Quem veio para ver apenas Portugal e Argentina deve ter se arrependido.
Alemanha e México empatam em duelo de atuais campeões
No encontro entre os atuais campeões olímpicos e os detentores do título mundial do futebol masculino, as seleções de México e Alemanha fizeram uma grande partida na tarde desta quarta-feira, na Fonte Nova, na estreia de ambas no torneio de futebol masculino dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O resultado final foi um movimentado empate por 2 a 2.
Os gols foram marcados por Peralta e Pizarro para os campeões em Londres 2012, enquanto Gnabry e Ginter anotaram os tentos germânicos. Peralta, aliás, foi o algoz do Brasil há quatro anos marcando duas vezes na vitória por 2 a 1 dos mexicanos sobre Neymar e companhia, na decisão do ouro.
Com o resultado, os dois times agora esperam o embate entre Fiji e Coreia do Sul, às 20h (de Brasília), também na Fonte Nova. O próximo compromisso do grupo está marcado para a quarta-feira, também em Salvador. O primeiro duelo será entre o time da Oceania e os mexicanos, às 13h (de Brasília), enquanto coreanos e alemães entram em campo três horas depois.
Ponte vence o Botafogo por 2 x 0 em Campinas
Depois de três jogos sem vitória, a Ponte Preta voltou a conquistar um resultado positivo no Campeonato Brasileiro. Em partida disputada na noite desta quinta-feira, no Moisés Lucarelli, em Campinas, a Macaca derrotou o Botafogo por 2 a 0 e melhorou sua posição na competição.
Com a vitória, a equipe dirigida por Eduardo Baptista chegou aos 27 pontos ganhos e ocupa a oitava posição. O Botafogo segue com 20 pontos ganhos, na 15ª colocação.
A Ponte Preta não precisou fazer uma grande exibição para merecer o resultado. Diante de um Botafogo desorganizado e sem inspiração, a equipe campineira controlou a partida durante os 90 minutos e mostrou competência para conseguir a vitória. Os gols foram marcados por Pottker e Reinaldo, um em cada tempo.
Na próxima rodada, a equipe de Campinas vai enfrentar o Coritiba no Couto Pereira. Como o jogo com o Grêmio foi adiado por causa das Olimpíadas, o Botafogo só volta a jogar no dia 14, diante do São Paulo, no Morumbi.
O jogo - A Ponte Preta começou no ataque e, logo aos dois minutos, Maycon recebeu na intermediária e bateu forte. O goleiro Sidão deu rebote e a defesa carioca aliviou o perigo. Aos cinco minutos, o atacante Canales foi atingido com violência por Fábio Ferreira. O chileno não suportou as dores e acabou substituído por Vinicius Tanque. Um minuto depois, o zagueiro Renan Fonseca tentou um lançamento longo, a bola quicou no gramado e quase encobriu o goleiro Matheus que conseguiu desviar para escanteio.
O time paulista seguiu mais agressivo e, aos dez minutos, Sidão voltou a aparecer bem em chute de Pottker. O Botafogo jogava de forma cautelosa, pouco se arriscando no ataque. Muito marcados, os jogadores do meio campo do time dirigido por Ricardo Gomes não conseguiam acionar os atacantes.
Aos 24 minutos, Sidão teve que sair do gol para rebater de soco um cruzamento de Nino.
Muito retraído, o Botafogo conseguiu chegar na área da equipe paulista em lançamento de Camilo para Vinicius Tanque, mas o centroavante não conseguiu alcançar a bola.
Aos 29 minutos,a Ponte Preta marcou o primeiro gol. Potker recebeu bom passe de Reinaldo na entrada da área. O atacante evitou a marcação e bateu no canto esquerdo. A bola ainda tocou na trave e tirou qualquer chance para Sidão.
Em desvantagem, o time dirigido por Ricardo Gomes tentou pressionar para buscar o gol do empate, mas mostrava pouca inspiração e não conseguia superar a defesa da equipe de Campinas, principalmente por errar sempre ao tentar o último passe
O time da casa voltou a ameaçar aos 40 minutos quando Roger lançou Rhayner, mas o atacante não soube aproveitar o lançamento e não conseguiu concluir para o gol.
No último lance importante do primeiro tempo, Luis Ricardo cruzou da direita. o goleiro Matheus não fez a defesa e Fernandes se esticou, mas não conseguiu tocar na bola. Aos quatro minutos, Wendel tabelou com Rhayner e bateu forte, mas Sidão espalmou para o lado e Diogo Barbosa aliviou o perigo.
Mesmo com Leandrinho no lugar do apagado Fernandes, o Botafogo não conseguiu se acertar e a Ponte seguiu pressionando. Aos 14 minutos, Emerson derrubou Nino Paraíba no lado direito da área. Reinaldo bateu direto e Sidão fez boa defesa.
O jogo ficou truncado com muitas faltas e muitos erros de passe.
O Botafogo chegou, pela primeira vez, com perigo aos 21 minutos. Diogo Barbosa investiu pela esquerda e cruzou rasteiro para a conclusão de Vinicius Tanque, mas a bola saiu sem causar problema para o goleiro Matheus.
A jogada animou a equipe carioca e, aos 23 minutos, Neilton foi derrubado na entrada. Camilo bateu forte e a bola passou nem perto da trave esquerda da Ponte Preta.
O time paulista teve uma boa chance em cobrança de falta na entrada da área, mas o chute de João Vítor não passou pela barreira. A rresposta do Alvinegro carioca veio em cobrança de falta executada por Camilo que foi completada por uma cabeçada, sem direção, de Vinicius Tanque.
A Ponte quase marcou o segundo gol aos 37 minutos em bela cabeçada de Fábio Ferreira. O zagueiro pontepretano subiu mais do a defesa botafoguense e cabeceou no canto esquerdo de Sidão, mas a bola saiu.
Aos 40 minutos, a Ponte definiu a vitória com um belo gol de Reinaldo. O lateral-esquerdo recebeu fora da área e encobriu o goleiro Sidão com um toque de muita categoria.
Rhayner ainda teve a chance de marcar o terceiro gol, através de Rhayner, mas o chuta do atacante acabou batendo na rede, pelo lado de fora. No final, o Botafogo ainda criou uma oportunidade para marcar o seu gol, mas Neilton não conseguiu completar o cruzamento de Vinicius Tanque.
FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA-SP 2 X 0 BOTAFOGO-RJ
Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Data: 4 de agosto de 2016 (Quinta-feira)
Horário: 19h15(de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG)
Assistentes: Pablo Almeida da Costa (MG) e Celso Luiz da Silva (MG)
Cartão Amarelo: Wendel, Douglas Grolli(PP); Emerson, Vinicius Tanque(Bota)
Gols:PONTE PRETA: Pottker, aos 29 minutos do primeiro tempo; Reinaldo, aos 40 minutos do segundo tempo
PONTE PRETA: Matheus, Nino Paraíba, Douglas Grolli, Fábio Ferreira e Reinaldo; João Vitor, Maycon(Matheus Jesus) e Wendel(Thiago Galhardo): Rhayner; Roger e Pottker(Giva)
Técnico: Eduardo Baptista
BOTAFOGO: Sidão, Luis Ricardo, Renan Fonseca, Emerson Santos e Diogo Barbosa; Aírton(Dudu Cearense), Fernandes(Leandrinho), Bruno Silva e Camilo; Neilton e Canales(Vinicius Tanque)
Técnico: Ricardo Gomes
Grêmio volta a decepcionar e só empata com o Santa Cruz na Arena
Tricolor gaúcho ganhou a companhia do Atlético-MG na pontuação, mas segue fechando o G4 graças ao saldo de gols. Time pernambucano continua na zona do rebaixamento
Após empatar com o América-MG, desperdiçando a chance de se igualar ao então líder Corinthians, o Grêmio voltou a decepcionar diante de um adversário que luta para deixar a zona de rebaixamento. E desta vez em plena Arena. O Tricolor gaúcho ficou no 0 a 0 diante do Santa Cruz, na noite desta quinta-feira, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Com o segundo empate seguido, o Grêmio foi aos 32 pontos e se manteve em quarto graças ao saldo de gols, já que o Atlético-MG igualou em pontos, mas leva desvantagem no já citado quesito. O Santa Cruz, por sua vez, foi aos 18 e segue na zona de rebaixamento.
PRÓXIMOS JOGOS
O Grêmio voltará a atuar pelo Brasileirão apenas no dia 14 deste mês, às 11h, quando receberá o Corinthians, na Arena, já pela 20ª rodada da competição. O duelo contra o Botafogo foi transferido para 4 de setembro. Já o Santa Cruz receberá o São Paulo, no próximo domingo, no Arruda, às 16h15.
NADA DE GOLS NO PRIMEIRO TEMPO
O Grêmio optou por chamar o Santa Cruz para o seu campo no começo do jogo para ter a possibilidade do contra-ataque. Tal tática fez com que o time pernambucano chegasse a ter 68% de posse de bola. Faltou, no entanto, inspiração para Grafite & Cia. Com o decorrer dos minutos, o Grêmio foi ganhando terreno na Arena e tomando para si as rédeas do jogo.
Os comandados de Roger Machado passaram a ter mais volume de jogo, mas sem a conhecida intensidade característica do time. Time que ainda passa por ajustes sem Luan e Walace, que estão com a Seleção Olímpica, o lesionado Everton e o negociado Giuliano. Miller Bolaños não conseguiu ser efetivo, assim como Douglas. Já o Santa Cruz foi para o intervalo tendo criado duas boas chances com Grafite e Jadson.
PRESSÃO GREMISTA, CHANCES DO SANTA CRUZ E... ZERO A ZERO
O Grêmio tratou de fazer o que não havia ocorrido no primeiro tempo: envolver o Santa Cruz. Guilherme, novidade para a etapa final, garantiu mais inspiração para o time. E as chances vieram. Após Miller Bolaños cobrar falta no travessão, Negueba, sem goleiro, cabeceou para fora. Aos 20, foi a vez de Douglas, de cabeça, acertar a trave após investida de Guilherme. O Grêmio era superior.
O Grêmio tinha mais posse de bola, mas também era ameaçado pelo Santa Cruz. João Paulo cobrou falta mandando a bola no travessão, aos 22. Já Grafite, sempre perigoso, só parou em Grohe. O Grêmio tentou pressionar o rival nos minutos finais, mas faltou tranquilidade. Nova decepção do Tricolor gaúcho, que deixou a Arena sob vaias.
FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 0 X 0 SANTA CRUZ
Local: Arena do Grêmio, Porto Alegre (RS)
Data-hora: 4/8/2016 - 19h30
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (Fifa-SP)
Auxiliares: Tatiane dos Santos Camargo (Fifa-SP) e Alex Ang Ribeiro (SP)
Público/Renda: 16.068 pagantes/17.883 presentes/R$ 464.475,00
Cartões amarelos: Pedro Geromel (GRE); Danilo Pires, Jadson e Roberto (SAT)
Cartões vermelhos: Não houve.
Gols: Não houve.
GRÊMIO: Marcelo Grohe; Wallace Oliveira, Pedro Geromel, Wallace Reis e Marcelo Oliveira; Jaílson, Maicon, Negueba (Henrique Almeida, 22'/2ºT), Douglas (Lincoln, 32'/2ºT) e Pedro Rocha (Guilherme, Intervalo); Miller Bolaños - Técnico: Roger Machado.
SANTA CRUZ: Tiago Cardoso; Léo Moura, Luan Peres, Danny Morais e Tiago Costa (Roberto, 33'/2ºT); Derley, Jadson (Arthur, 19'/2ºT), Danilo Pires e João Paulo; Keno e Grafite (Fernando Gabriel, 38'/2ºT) - Técnico: Milton Mendes.
Após empatar com o América-MG, desperdiçando a chance de se igualar ao então líder Corinthians, o Grêmio voltou a decepcionar diante de um adversário que luta para deixar a zona de rebaixamento. E desta vez em plena Arena. O Tricolor gaúcho ficou no 0 a 0 diante do Santa Cruz, na noite desta quinta-feira, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Com o segundo empate seguido, o Grêmio foi aos 32 pontos e se manteve em quarto graças ao saldo de gols, já que o Atlético-MG igualou em pontos, mas leva desvantagem no já citado quesito. O Santa Cruz, por sua vez, foi aos 18 e segue na zona de rebaixamento.
PRÓXIMOS JOGOS
O Grêmio voltará a atuar pelo Brasileirão apenas no dia 14 deste mês, às 11h, quando receberá o Corinthians, na Arena, já pela 20ª rodada da competição. O duelo contra o Botafogo foi transferido para 4 de setembro. Já o Santa Cruz receberá o São Paulo, no próximo domingo, no Arruda, às 16h15.
NADA DE GOLS NO PRIMEIRO TEMPO
O Grêmio optou por chamar o Santa Cruz para o seu campo no começo do jogo para ter a possibilidade do contra-ataque. Tal tática fez com que o time pernambucano chegasse a ter 68% de posse de bola. Faltou, no entanto, inspiração para Grafite & Cia. Com o decorrer dos minutos, o Grêmio foi ganhando terreno na Arena e tomando para si as rédeas do jogo.
Os comandados de Roger Machado passaram a ter mais volume de jogo, mas sem a conhecida intensidade característica do time. Time que ainda passa por ajustes sem Luan e Walace, que estão com a Seleção Olímpica, o lesionado Everton e o negociado Giuliano. Miller Bolaños não conseguiu ser efetivo, assim como Douglas. Já o Santa Cruz foi para o intervalo tendo criado duas boas chances com Grafite e Jadson.
PRESSÃO GREMISTA, CHANCES DO SANTA CRUZ E... ZERO A ZERO
O Grêmio tratou de fazer o que não havia ocorrido no primeiro tempo: envolver o Santa Cruz. Guilherme, novidade para a etapa final, garantiu mais inspiração para o time. E as chances vieram. Após Miller Bolaños cobrar falta no travessão, Negueba, sem goleiro, cabeceou para fora. Aos 20, foi a vez de Douglas, de cabeça, acertar a trave após investida de Guilherme. O Grêmio era superior.
O Grêmio tinha mais posse de bola, mas também era ameaçado pelo Santa Cruz. João Paulo cobrou falta mandando a bola no travessão, aos 22. Já Grafite, sempre perigoso, só parou em Grohe. O Grêmio tentou pressionar o rival nos minutos finais, mas faltou tranquilidade. Nova decepção do Tricolor gaúcho, que deixou a Arena sob vaias.
FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 0 X 0 SANTA CRUZ
Local: Arena do Grêmio, Porto Alegre (RS)
Data-hora: 4/8/2016 - 19h30
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (Fifa-SP)
Auxiliares: Tatiane dos Santos Camargo (Fifa-SP) e Alex Ang Ribeiro (SP)
Público/Renda: 16.068 pagantes/17.883 presentes/R$ 464.475,00
Cartões amarelos: Pedro Geromel (GRE); Danilo Pires, Jadson e Roberto (SAT)
Cartões vermelhos: Não houve.
Gols: Não houve.
GRÊMIO: Marcelo Grohe; Wallace Oliveira, Pedro Geromel, Wallace Reis e Marcelo Oliveira; Jaílson, Maicon, Negueba (Henrique Almeida, 22'/2ºT), Douglas (Lincoln, 32'/2ºT) e Pedro Rocha (Guilherme, Intervalo); Miller Bolaños - Técnico: Roger Machado.
SANTA CRUZ: Tiago Cardoso; Léo Moura, Luan Peres, Danny Morais e Tiago Costa (Roberto, 33'/2ºT); Derley, Jadson (Arthur, 19'/2ºT), Danilo Pires e João Paulo; Keno e Grafite (Fernando Gabriel, 38'/2ºT) - Técnico: Milton Mendes.
Galo ilude o São Paulo e vence no Morumbi no adeus de Bauza
Tricolor começa pilhado e abre o placar com pintura de Chavez, mas despedida de Patón é com derrota e golaços do Atlético-MG, que volta a vencer no estádio
Com o jogo marcado para as 19h30 desta quinta-feira, muitos torcedores do São Paulo chegaram ao Morumbi para o duelo diante do Atlético-MG com a partida em andamento. E, pasmos, viam o Tricolor em vantagem por 1 a 0. Os mais sortudos se deslumbraram ainda mais se puderam ver a pintura de Andres Chavez. O problema é que as surpresas logo se tornaram negativas, com a rápida virada do Galo para vencer por 2 a 1 na 18ª rodada do Campeonato Brasileiro, em um adeus deprimente de Edgardo Bauza.
Voltemos para antes dos principais acontecimentos da noite. Para segundos antes de Chavez ganhar disputa pelo alto quase no meio de campo e mostrar para todo mundo que os relatos de seus treinos não eram mentira. A bomba por cobertura deixou Victor inconformado e abriu o placar para os são-paulinos já a dois minutos de um confronto cada vez mais recheado de rivalidade.
O Morumbi seguia com fluxo intenso de torcedores entrando nas arquibancadas e empolgados com a vantagem inicial. O cenário parecia todo favorável, como se as três vitórias seguidas do Atlético-MG fossem estatística barata. Ledo engano, mera ilusão. E aos nove minutos, tudo ficou igual quando Michel Bastos sumiu da cobertura a Mena e Maicosuel apareceu livre para marcar belo gol.
Foi como uma chave para ativar o domínio atleticano, com um poderoso ataque articulado por Robinho. Os paulistas se perdiam na marcação, cada vez mais envolvidos pelas saídas rápidas dos mineiros. Assim, Lucas Pratto recebeu pelo centro e disparou como um tanque. Ao tentar tocar de lado, teve a sorte de um desvio de Buffarini, até então irrepreensível, ser oferecido de volta e o capricho para virar a partida com um golaço aos 19 minutos.
O São Paulo corrigiu seus buracos defensivos, mas só não foi ao intervalo em prejuízo mais largo porque a arbitragem anulou gol legal de Fred após falha de Maicon. E as ameaças contra o Atlético só aconteceram no segundo tempo, na base da correria de Luiz Araújo - que quase marcou em cabeçada - e Daniel. Com pouquíssimas opções para mudar o time e um trabalho cada vez mais questionado, Bauza precisou se despedir de forma melancólica antes de ir à seleção da Argentina, com o legado de um time brigador, e nada mais.
O Tricolor, pela terceira vez derrotado em casa no Brasileirão, não vence há três rodadas, estagnado em uma zona de marasmo com 23 pontos e só satisfeito pelo bom desempenho de duas heranças de Patón: Buffarini e Chavez. Já o Galo, com quatro triunfos seguidos e 32 pontos, vive a realidade de chegar ao G4 ao quebrar jejum de três anos sem vencer no Morumbi. Eram quatro derrotas seguidas, incluindo a eliminação nas quartas de final da Libertadores deste ano. E, de fato, é para se acreditar na luta pelo título da Série A.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 1 X 2 ATLÉTICO-MG
Local: Morumbi, São Paulo (SP)
Data-Hora: 4/8/2016 - 19h30
Árbitro: Leandro Vuaden (Fifa-RS)
Auxiliares: Rafael da Silva Alves (RS) e Jorge Eduardo Bernardi (RS)
Público/renda: 15.717 pagantes/ R$ 364.658,00
Cartões amarelos: Buffarini e Lugano (SAO), Otero e Maicosuel (AMG)
Cartões vermelhos: -
Gols: Chavez (2'/1ºT) (1-0), Maicosuel (10'/1ºT) (1-1) e Lucas Pratto (19'/1ºT) (1-2)
SÃO PAULO: Denis; Buffarini, Lugano, Maicon e Mena; Hudson, Thiago Mendes (Pedro, aos 37'/2ºT), Kelvin, Wesley (luiz Araújo, aos 19'/2ºT) e Michel Bastos (Daniel, aos 29'/2ºT); Chavez. Técnico: Edgardo Bauza.
ATLÉTICO-MG: Victor; Carlos César, Leonardo Silva, Erazo e Fábio Santos; Rafael Carioca, Junior Urso e Maicosuel (Lucas Cândido, aos 23'/2ºT); Robinho (Otero, aos 29'/2ºT), Lucas Pratto e Fred (Luan, aos 15'/2ºT). Técnico: Marcelo Oliveira.
Com o jogo marcado para as 19h30 desta quinta-feira, muitos torcedores do São Paulo chegaram ao Morumbi para o duelo diante do Atlético-MG com a partida em andamento. E, pasmos, viam o Tricolor em vantagem por 1 a 0. Os mais sortudos se deslumbraram ainda mais se puderam ver a pintura de Andres Chavez. O problema é que as surpresas logo se tornaram negativas, com a rápida virada do Galo para vencer por 2 a 1 na 18ª rodada do Campeonato Brasileiro, em um adeus deprimente de Edgardo Bauza.
Voltemos para antes dos principais acontecimentos da noite. Para segundos antes de Chavez ganhar disputa pelo alto quase no meio de campo e mostrar para todo mundo que os relatos de seus treinos não eram mentira. A bomba por cobertura deixou Victor inconformado e abriu o placar para os são-paulinos já a dois minutos de um confronto cada vez mais recheado de rivalidade.
O Morumbi seguia com fluxo intenso de torcedores entrando nas arquibancadas e empolgados com a vantagem inicial. O cenário parecia todo favorável, como se as três vitórias seguidas do Atlético-MG fossem estatística barata. Ledo engano, mera ilusão. E aos nove minutos, tudo ficou igual quando Michel Bastos sumiu da cobertura a Mena e Maicosuel apareceu livre para marcar belo gol.
Foi como uma chave para ativar o domínio atleticano, com um poderoso ataque articulado por Robinho. Os paulistas se perdiam na marcação, cada vez mais envolvidos pelas saídas rápidas dos mineiros. Assim, Lucas Pratto recebeu pelo centro e disparou como um tanque. Ao tentar tocar de lado, teve a sorte de um desvio de Buffarini, até então irrepreensível, ser oferecido de volta e o capricho para virar a partida com um golaço aos 19 minutos.
O São Paulo corrigiu seus buracos defensivos, mas só não foi ao intervalo em prejuízo mais largo porque a arbitragem anulou gol legal de Fred após falha de Maicon. E as ameaças contra o Atlético só aconteceram no segundo tempo, na base da correria de Luiz Araújo - que quase marcou em cabeçada - e Daniel. Com pouquíssimas opções para mudar o time e um trabalho cada vez mais questionado, Bauza precisou se despedir de forma melancólica antes de ir à seleção da Argentina, com o legado de um time brigador, e nada mais.
O Tricolor, pela terceira vez derrotado em casa no Brasileirão, não vence há três rodadas, estagnado em uma zona de marasmo com 23 pontos e só satisfeito pelo bom desempenho de duas heranças de Patón: Buffarini e Chavez. Já o Galo, com quatro triunfos seguidos e 32 pontos, vive a realidade de chegar ao G4 ao quebrar jejum de três anos sem vencer no Morumbi. Eram quatro derrotas seguidas, incluindo a eliminação nas quartas de final da Libertadores deste ano. E, de fato, é para se acreditar na luta pelo título da Série A.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 1 X 2 ATLÉTICO-MG
Local: Morumbi, São Paulo (SP)
Data-Hora: 4/8/2016 - 19h30
Árbitro: Leandro Vuaden (Fifa-RS)
Auxiliares: Rafael da Silva Alves (RS) e Jorge Eduardo Bernardi (RS)
Público/renda: 15.717 pagantes/ R$ 364.658,00
Cartões amarelos: Buffarini e Lugano (SAO), Otero e Maicosuel (AMG)
Cartões vermelhos: -
Gols: Chavez (2'/1ºT) (1-0), Maicosuel (10'/1ºT) (1-1) e Lucas Pratto (19'/1ºT) (1-2)
SÃO PAULO: Denis; Buffarini, Lugano, Maicon e Mena; Hudson, Thiago Mendes (Pedro, aos 37'/2ºT), Kelvin, Wesley (luiz Araújo, aos 19'/2ºT) e Michel Bastos (Daniel, aos 29'/2ºT); Chavez. Técnico: Edgardo Bauza.
ATLÉTICO-MG: Victor; Carlos César, Leonardo Silva, Erazo e Fábio Santos; Rafael Carioca, Junior Urso e Maicosuel (Lucas Cândido, aos 23'/2ºT); Robinho (Otero, aos 29'/2ºT), Lucas Pratto e Fred (Luan, aos 15'/2ºT). Técnico: Marcelo Oliveira.
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