O Flamengo deve anunciar as contratações do meia-atacante Geuvânio, 25 anos, e do zagueiro Rhodolfo, 30, no início da próxima semana. A confiança é grande na Gávea. Pelo defensor, que já está no Brasil, tudo certo: o Rubro-Negro pagará 1,5 milhão de euros (cerca de R$ 5,3 milhões). O caso do ex-santista, atualmente no Tianjin Quanjian-CHI, está na iminência de ser concluído. Está costurado um empréstimo sem custos com duração de 18 meses - os chineses pagariam parte do salário do atleta (R$ 1 milhão).
Em relação a Geuvânio, o Santos, clube que lhe deu projeção nacional, tem preferência. Na verdade, uma cláusula de exclusividade que lhe dá direito, inclusive, de vetar uma negociação do atleta com outro clube brasileiro sem custos. O Flamengo pode comunicar ao Peixe e apostar na boa relação que têm Eduardo Bandeira de Mello e Modesto Roma.
Outro detalhe é o seguinte: na venda ao Quanjian, o Santos entrou em litígio com a Doyen, fundo de investimento que tinha 35% dos direitos econômicos do atleta. Entendia que não deveria repassar R$ 17 milhões dos R$ 48 milhões envolvidos na negociação. Hoje a Doyen é parceira do Flamengo. Ajudou o clube na contratação de Marcelo Cirino, em 2015, e colocou uma de suas marcas, o energético Carabao, na camisa rubro-negra em contrato de patrocínio que renderá R$ 190 milhões ao Fla em seis anos.
É bom destacar, porém, que a Doyen não tem mais nenhuma porcentagem sobre o jogador, porém existe uma dívida do Peixe com o fundo de investimento referente à negociação realizada em 2015.
Natural de Ilha das Flores, o sergipano Geuvânio, nascido em 5 de abril de 1992, foi revelado na base do Santos, onde destacou-se e marcou 24 gols em 114 jogos. Tem um título paulista pelo Peixe. No Tianjin Quanjian, que defende desde 2016, fez nove gols em 34 partidas.
Geuvânio quer jogar no Brasil, e a gravidez da esposa, Fernanda Lima, é outro fator que estimula seu desejo de retornar.
Retirado de: Globo Esporte