O futuro de Sassá está a cada dia mais longe do Botafogo, mas não necessariamente do Rio de Janeiro. O Flamengo tem interesse no atacante e já entrou em contato com os representantes do jogador. Afastado por conta de problemas disciplinares, Sassá tem vínculo até dezembro com o Alvinegro. Em 1º de julho ele estará livre para assinar pré-contrato com qualquer equipe.
As primeiras conversas aconteceram há algumas semanas, mas a negociação esquentou há alguns dias. No último contato – na quinta passada -, o Flamengo ouviu as pretensões salariais de Sassá. Os valores estão "ok" para o clube, mas a negociação não é simples.
Pesa contra a atual situação do jogador, afastado dos jogos e dos treinos com o elenco. Como o acerto só poderia ser concluído em janeiro, o longo período de inatividade faz com que outras equipes interessadas, que já abriram diálogo com o Botafogo, levem vantagem na corrida.
É o caso do Cruzeiro, por exemplo. Com interesse declarado em Sassá, o clube mineiro negocia há algumas semanas com o Botafogo. Neilton, Elber e Marcos Vinícius foram oferecidos. No entanto, as negociações não foram adiante. A Raposa ainda não desistiu de Sassá. O Rubro-negro observa.
Outro complicador é a péssima relação entre Flamengo e Botafogo. Os problemas, inclusive, começaram por conta de William Arão, outro jogador em fim de contrato com o Alvinegro. Em dezembro de 2015, o Rubro-Negro aproveitou o impasse na renovação e levou o volante para a Gávea. O caso foi parar na Justiça, e a relação entre os clubes azedou de vez.
Sassá e Botafogo vivem uma relação instável desde o ano passado. Se dentro de campo justificou seu valor e foi artilheiro do time na última temporada e na atual, fora de campo, atacante e clube não se entendem.
Somente nesse ano, em duas oportunidades, o atacante foi afastado, segundo o clube, por problemas disciplinares e ficou fora, por exemplo, da Pré-Libertadores. A situação contratual também é um impasse. Com contrato até dezembro, Sassá pediu R$ 5 milhões de luvas e R$ 300 mil mensais para renovar até 2019. A pedida é considerada abusiva pelo Botafogo.
terça-feira, 30 de maio de 2017
segunda-feira, 29 de maio de 2017
APÓS FALHA DE MURALHA, TORCEDORES DO FLAMENGO FAZEM CAMPANHA PELA VOLTA DE JÚLIO CÉSAR
Parece que a paciência da torcida do Flamengo com o goleiro Alex Muralha chegou ao fim. Após a falha no gol de cabeça do zagueiro Thiago Heleno, que decretou o empate em 1 a 1 entre Atlético-PR e o Fla, neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro, os torcedores encheram as redes sociais de críticas ao titular da meta rubro-negra e iniciaram a campanha para o retorno do experiente Júlio César, de 37 anos.
Após conquistar mais dois títulos nesta temporada (Campeonato Português e Copa de Portugal), Júlio está em fim de contrato com o Benfica (se encerra no dia 30 de junho de 2018) e recebeu inúmeras mensagens de torcedores do Flamengo em seu Instagram.
“Vem ser feliz onde tudo começou meu ídolo do futebol...”, postou um deles.
“Gigante, vem para o Flamengo. Rubro-negro não é chamado, é convocado! Vem ser campeão!”, escreveu outro.
“Vem para a sua casa meu goleiro... Ninho do Urubu”, disse mais um.
Em diversos comentários a hashtag #voltajuliocesar foi citada. E o retorno do goleiro parece não ser impossível de acontecer. Na semana passada, o jornal português “A Bola” divulgou que Júlio era cobiçado pelo Flamengo. E o Jogo Extra entrou em contato com uma pessoa bem próxima do goleiro, que não descartou a possibilidade de um retorno.
Há alguns dias, divulgamos que o Flamengo, em busca de uma sombra para o goleiro Muralha, está atrás de um goleiro no mercado. Seria ele Júlio César?
No Flamengo, Júlio César tem 284 jogos como profissional com 122 vitórias, 70 empates e 92 derrotas. Fez a primeira partida como profissional em 1997 e deixou o clube em 2004 rumo ao Inter de Milão. Seu título mais marcante pelo Fla foi o Campeonato Carioca de 2001 após vitória sobre o Vasco.
APÓS SEQUÊNCIA DURA, FLA TERÁ A SEMANA LIVRE PARA FOCAR NO CLÁSSICO
Após conquistar mais dois títulos nesta temporada (Campeonato Português e Copa de Portugal), Júlio está em fim de contrato com o Benfica (se encerra no dia 30 de junho de 2018) e recebeu inúmeras mensagens de torcedores do Flamengo em seu Instagram.
“Vem ser feliz onde tudo começou meu ídolo do futebol...”, postou um deles.
“Gigante, vem para o Flamengo. Rubro-negro não é chamado, é convocado! Vem ser campeão!”, escreveu outro.
“Vem para a sua casa meu goleiro... Ninho do Urubu”, disse mais um.
Em diversos comentários a hashtag #voltajuliocesar foi citada. E o retorno do goleiro parece não ser impossível de acontecer. Na semana passada, o jornal português “A Bola” divulgou que Júlio era cobiçado pelo Flamengo. E o Jogo Extra entrou em contato com uma pessoa bem próxima do goleiro, que não descartou a possibilidade de um retorno.
Há alguns dias, divulgamos que o Flamengo, em busca de uma sombra para o goleiro Muralha, está atrás de um goleiro no mercado. Seria ele Júlio César?
No Flamengo, Júlio César tem 284 jogos como profissional com 122 vitórias, 70 empates e 92 derrotas. Fez a primeira partida como profissional em 1997 e deixou o clube em 2004 rumo ao Inter de Milão. Seu título mais marcante pelo Fla foi o Campeonato Carioca de 2001 após vitória sobre o Vasco.
APÓS SEQUÊNCIA DURA, FLA TERÁ A SEMANA LIVRE PARA FOCAR NO CLÁSSICO
Após uma grande e complicada sequência de jogos do Flamengo neste início de temporada, o técnico Zé Ricardo terá uma semana cheia livre para trabalhar com seus atletas, recuperar os mais desgastados e montar a equipe que vai enfrentar o Botafogo no próximo final de semana, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Desde que começou a temporada, o clube carioca se dividiu nas competições que disputava e muitos jogos decisivos aconteceram nesse primeiro semestre.
Além do curto tempo entre os jogos, o Rubro-Negro se desgastou muito com a importância dos compromissos. Em abril e maio, o Flamengo teve a reta final da Taça Rio, últimos jogos da fase de grupos da Libertadores, viajando para Curitiba e para Argentina, também Copa do Brasil, Brasileirão, além do Campeonato Carioca, competição que foi campeão derrotando o Fluminense nos dois jogos decisivos.
Zé Ricardo destacou a importância de ter uma semana livre para trabalhar antes do clássico contra o Botafogo e ainda comentou sobre o gol que o time tomou contra o Atlético-PR, no último final de semana, também pelo Brasileirão.
- É importantíssima essa semana para trabalhar. Temos saído esgotados, é sinal de luta e motivação. Flamengo fez jogo de igual para igual com o Atlético tirando os 25 minutos. Tomamos gol num pouco de desatenção. Não tive certeza se a bola saiu totalmente na bicicleta do Renê, mas precisamos de atenção - disse Zé Ricardo.
FLA ESPERA DESFECHO SOBRE EVERTON RIBEIRO NOS PRÓXIMOS DIAS, E ELIMINAÇÃO DE ÁRABES PODE AJUDAR
A diretoria do Flamengo espera finalizar esta semana a contratação do meia Everton Ribeiro. Em Dubai, o diretor Rodrigo Caetano negocia com os dirigentes do Al-Ahli pela liberação do jogador de 28 anos, que entra em campo nesta segunda-feira.
Em caso de eliminação da equipe na Liga dos Campeões da Ásia, em jogo a partir das 16h, a negociação pode ser facilitada, mas não muito. Everton é considerado ídolo no país e a pedida para sua liberação antes do contrato é alta.
O Flamengo está disposto a desembolsar cerca de sete milhões de euros por parte dos direitos do atleta, que já tem apalavrado o desejo de vestir a camisa rubro-negra, mas precisa da concordância de seu atual clube.
Em caso de eliminação da equipe na Liga dos Campeões da Ásia, em jogo a partir das 16h, a negociação pode ser facilitada, mas não muito. Everton é considerado ídolo no país e a pedida para sua liberação antes do contrato é alta.
O Flamengo está disposto a desembolsar cerca de sete milhões de euros por parte dos direitos do atleta, que já tem apalavrado o desejo de vestir a camisa rubro-negra, mas precisa da concordância de seu atual clube.
FLAMENGO TENTA A CONTRATAÇÃO DE GEUVÂNIO, EX-SANTOS
O Flamengo segue de olho no mercado internacional para reforçar o elenco para a temporada. Um dos alvos da vez é o atacante Geuvânio, atualmente no Tianjin Quanjian, da China. O jogador de 25 anos, revelado no Santos, ainda tem mais dois anos de contrato com a atual equipe, que está disposta a liberá-lo.
VINÍCIUS JR. MAIS QUE DOBRA MINUTOS EM CAMPO e CBF FAZ VISTORIAS NO ESTÁDIO DA ILHA, APROVA LOCAL, PORÉM FLA AINDA DEPENDE DE LAUDOS TÉCNICOS
Do lado do Flamengo, se alguém saiu de campo com motivos para comemorar foi Vinícius Júnior. Em sua terceira participação como profissional, a revelação teve mais tempo de jogar do que nas oportunidades anteriores e mais que dobrou sua experiência no time principal.
Antes do jogo contra o Furacão, Vinícius tinha apenas 17 minutos como profissional, jogados contra Atlético-MG e Atlético-GO. Na Arena da Baixada, somou mais 21 e chegou aos 38. Ele ainda não tem um tempo inteiro jogado, mas ficou feliz com o progresso.
— Estou mais à vontade. O grupo e o Zé Ricardo vêm me dando bastante apoio e, com o passar do tempo, estou conseguindo jogar bem melhor — disse o atacante, que deu dois chutes a gol: — Infelizmente a bola não entrou. Agora é trabalhar, ver o que temos que melhorar e pensar no Botafogo (adversário de domingo) a semana toda.
Ao analisar a evolução do jovem, Zé Ricardo manteve o cuidado de não jogar pressão sobre ele. Mas admitiu que o atacante pode ser titular.
— A partir do momento que entra no nosso elenco, a gente coloca ele em treinamento e, no dia a dia, vai dando condição para se adaptar aos companheiros, o que é importante. Tem que ter muita calma. A gente não quer colocar muita cobrança em cima dele, porque não seria justo. Sem dúvida, aos poucos ele ganha confiança. Sabemos que o timing dele é diferente, mas encontrando o timing e o entrosamento com os companheiros, pode ser que brigue, sim, pela vaga de titular.
DESFALQUES MUDAM A CARA DO FLA; CONFIRA QUEM APROVEITOU A CHANCE
As ausências dos lesionados Diego, Everton, Gabriel e Berrío além da de Ederson – poupado -, fizeram Zé Ricardo apostar numa escalação improvável no empate por 1 a 1 com o Atlético-PR. Voltou ao esquema com três volantes e surpreendentemente lançou mão de Cuéllar, pouco utilizado por ele desde sua chegada. Mancuello, Matheus Savio e Renê, este por opção em relação a Trauco, foram as outras caras novas. No segundo tempo, Lucas Paquetá e Vinícius Junior entraram e mostraram que podem ajudar o Flamengo no Brasileirão.
Gringos dão conta do recado
Cuéllar começou afobado, dando botes de primeira, mas logo se equilibrou e fez partida segura. Num dia em que Willian Arão, que não vem jogando bem, esteve sumido, e Márcio Araújo atuou mal, o colombiano foi o melhor dos volantes. Vale destacar, porém, que Arão mais se comportou como um meia do que como jogador de marcação.
Cuéllar interessa ao Vitória, mas Zé Ricardo disse desconhecer tal intenção dos baianos e afirmou contar com o atleta enquanto este estiver na Gávea.
Mancuello, autor do gol rubro-negro na partida com o Furacão, não foi intenso, mas mostrou a efetividade em sua batida na bola. Embora tenha marcado de cabeça, criou outras jogadas de perigo com bons cruzamentos.
Garotos fazem bonitas jogadas
Vinicius Júnior teve neste domingo sua maior utilização dentro de um jogo. Participou de 25 minutos – entrou aos 24. De 16 anos, foi bem mais perigoso do que o apagado Matheus Savio pelo lado esquerdo. Savio não teve bom entendimento com os companheiros do corredor que ocupava, Renê e Mancuello.
O trio, desentrosado, afunilava por diversas vezes, o que ocasionava erros bobos de passes. Vinicius, por sua vez, pedalou e achou dois bons cruzamentos para Guerrero. Com personalidade, chutou – mal – de fora da área aos 46 minutos.
Paquetá só atuou 19 minutos – entrou aos 30, mas protagonizou jogada que valeu o ingresso aos 43 minutos da etapa final. De 19 anos, mostrou calma para vencer Otávio e deixar Guerrero em ótimas condições para definir jogada que poderia dar a vitória ao Flamengo, mas o peruano furou.
Renê não corresponde
Ótimo defensivamente, Renê desta vez sofreu muito com os avanços de Jonathan por seu lado. Como citado anteriormente, o lado esquerdo, incluindo Rafael Vaz, também em tarde ruim, como um todo não funcionou bem. Na frente, onde admite ter deficiências para apoiar, foi tímido e acabou como líder em erros de passe da equipe (cinco).
Vale destacar que a entrada de Renê em nada tem a ver com os desfalques de Zé, mas sim pelo bom rendimento demonstrado nas últimas partidas.
CBF FAZ VISTORIAS NO ESTÁDIO DA ILHA, APROVA LOCAL, PORÉM FLA AINDA DEPENDE DE LAUDOS TÉCNICOS
Na manhã desta segunda-feira foi a vez da CBF visitar o estádio da Ilha. A confederação foi ao local avaliar itens como dimensões do campo, banco de reservas e balizas e tudo estava de acordo com as normas exigidas pela entidade - as informações foram divulgadas pelo repórter Gustavo Rotstein do portal Globo Esporte.
Porém ainda falta, conseguir laudos técnicos autorizando que o clássico contra o Botafogo aconteça no local. Mas de acordo com o presidente Eduardo Bandeira de Mello, os laudos restantes, dos Bombeiros e da Polícia Militar, estão encaminhados.
— Tudo indica que o clássico vai ser na Ilha efetivamente porque os laudos que faltam provavelmente vão ser disponibilizados nesta segunda ainda. Então, acredito que vamos ter condições de inaugurar nosso estádio na Ilha — disse o mandatário rubro-negro ao canal ESPN Brasil.
Antes do jogo contra o Furacão, Vinícius tinha apenas 17 minutos como profissional, jogados contra Atlético-MG e Atlético-GO. Na Arena da Baixada, somou mais 21 e chegou aos 38. Ele ainda não tem um tempo inteiro jogado, mas ficou feliz com o progresso.
— Estou mais à vontade. O grupo e o Zé Ricardo vêm me dando bastante apoio e, com o passar do tempo, estou conseguindo jogar bem melhor — disse o atacante, que deu dois chutes a gol: — Infelizmente a bola não entrou. Agora é trabalhar, ver o que temos que melhorar e pensar no Botafogo (adversário de domingo) a semana toda.
Ao analisar a evolução do jovem, Zé Ricardo manteve o cuidado de não jogar pressão sobre ele. Mas admitiu que o atacante pode ser titular.
— A partir do momento que entra no nosso elenco, a gente coloca ele em treinamento e, no dia a dia, vai dando condição para se adaptar aos companheiros, o que é importante. Tem que ter muita calma. A gente não quer colocar muita cobrança em cima dele, porque não seria justo. Sem dúvida, aos poucos ele ganha confiança. Sabemos que o timing dele é diferente, mas encontrando o timing e o entrosamento com os companheiros, pode ser que brigue, sim, pela vaga de titular.
DESFALQUES MUDAM A CARA DO FLA; CONFIRA QUEM APROVEITOU A CHANCE
As ausências dos lesionados Diego, Everton, Gabriel e Berrío além da de Ederson – poupado -, fizeram Zé Ricardo apostar numa escalação improvável no empate por 1 a 1 com o Atlético-PR. Voltou ao esquema com três volantes e surpreendentemente lançou mão de Cuéllar, pouco utilizado por ele desde sua chegada. Mancuello, Matheus Savio e Renê, este por opção em relação a Trauco, foram as outras caras novas. No segundo tempo, Lucas Paquetá e Vinícius Junior entraram e mostraram que podem ajudar o Flamengo no Brasileirão.
Gringos dão conta do recado
Cuéllar começou afobado, dando botes de primeira, mas logo se equilibrou e fez partida segura. Num dia em que Willian Arão, que não vem jogando bem, esteve sumido, e Márcio Araújo atuou mal, o colombiano foi o melhor dos volantes. Vale destacar, porém, que Arão mais se comportou como um meia do que como jogador de marcação.
Cuéllar interessa ao Vitória, mas Zé Ricardo disse desconhecer tal intenção dos baianos e afirmou contar com o atleta enquanto este estiver na Gávea.
Mancuello, autor do gol rubro-negro na partida com o Furacão, não foi intenso, mas mostrou a efetividade em sua batida na bola. Embora tenha marcado de cabeça, criou outras jogadas de perigo com bons cruzamentos.
Garotos fazem bonitas jogadas
Vinicius Júnior teve neste domingo sua maior utilização dentro de um jogo. Participou de 25 minutos – entrou aos 24. De 16 anos, foi bem mais perigoso do que o apagado Matheus Savio pelo lado esquerdo. Savio não teve bom entendimento com os companheiros do corredor que ocupava, Renê e Mancuello.
O trio, desentrosado, afunilava por diversas vezes, o que ocasionava erros bobos de passes. Vinicius, por sua vez, pedalou e achou dois bons cruzamentos para Guerrero. Com personalidade, chutou – mal – de fora da área aos 46 minutos.
Paquetá só atuou 19 minutos – entrou aos 30, mas protagonizou jogada que valeu o ingresso aos 43 minutos da etapa final. De 19 anos, mostrou calma para vencer Otávio e deixar Guerrero em ótimas condições para definir jogada que poderia dar a vitória ao Flamengo, mas o peruano furou.
Renê não corresponde
Ótimo defensivamente, Renê desta vez sofreu muito com os avanços de Jonathan por seu lado. Como citado anteriormente, o lado esquerdo, incluindo Rafael Vaz, também em tarde ruim, como um todo não funcionou bem. Na frente, onde admite ter deficiências para apoiar, foi tímido e acabou como líder em erros de passe da equipe (cinco).
Vale destacar que a entrada de Renê em nada tem a ver com os desfalques de Zé, mas sim pelo bom rendimento demonstrado nas últimas partidas.
CBF FAZ VISTORIAS NO ESTÁDIO DA ILHA, APROVA LOCAL, PORÉM FLA AINDA DEPENDE DE LAUDOS TÉCNICOS
Na manhã desta segunda-feira foi a vez da CBF visitar o estádio da Ilha. A confederação foi ao local avaliar itens como dimensões do campo, banco de reservas e balizas e tudo estava de acordo com as normas exigidas pela entidade - as informações foram divulgadas pelo repórter Gustavo Rotstein do portal Globo Esporte.
Porém ainda falta, conseguir laudos técnicos autorizando que o clássico contra o Botafogo aconteça no local. Mas de acordo com o presidente Eduardo Bandeira de Mello, os laudos restantes, dos Bombeiros e da Polícia Militar, estão encaminhados.
— Tudo indica que o clássico vai ser na Ilha efetivamente porque os laudos que faltam provavelmente vão ser disponibilizados nesta segunda ainda. Então, acredito que vamos ter condições de inaugurar nosso estádio na Ilha — disse o mandatário rubro-negro ao canal ESPN Brasil.
PRESSIONADO, ZÉ RICARDO FAZ UM ANO DE FLA ENTRE MAIORES APROVEITAMENTOS DO SÉCULO; COMPARE
Em 29 de maio de 2016, Zé Ricardo, ainda interino, fez sua estreia como técnico do Flamengo, em vitória por 2 a 1 sobre a Ponte Preta. Exatamente um ano depois, ele está pressionado como nunca, mas ostenta um dos melhores aproveitamentos entre todos os que comandaram a equipe neste século.
Promovido das categorias de base rubro-negra, Zé Ricardo tem 70 jogos oficiais como técnico do time principal, com 40 vitórias, 19 empates e 11 derrotas, em um aproveitamento de 66,1% – considerando também o revés em amistoso contra o Vila Nova, no início de 2017, a marca cairia para 65,2%.
Nenhum outro técnico conseguiu números tão bons quando Zé Ricardo desde Andrade, que também começou como interino e acabou efetivado entre 2009 e 2010. Em 51 jogos, foram 32 vitórias, dez empates e nove derrotas, em aproveitamento de 69,3%, com direito a título do Campeonato Brasileiro.
Desde 2000, além de Andrade, só um outro treinador tem aproveitamento melhor que Zé, mas também com menos jogos. Na passagem entre 2007 e 2008, Joel Santana conseguiu marca de 69,1% em 54 partidas, com 35 vitórias, sete empates e 12 derrotas, em passagem com título do Carioca de 2008.
Quem chega mais perto do trio em termos de aproveitamento é Waldemar Lemos, que, em 2003, conseguiu 63,6%, mas em apenas 11 jogos a frente do time (seis vitórias, três empates e duas derrotas).
Já em tempo de permanência, Zé também tem posição de destaque no Flamengo dos anos 2000. Com seus 70 jogos, o técnico já o mais longevo desde a passagem de 84 partidas de Vanderlei Luxemburgo entre 2010 e 2012 – essa, inclusive, é a maior permanência de um técnico no clube no século.
Também tiveram mais jogos que Zé: Ney Franco, que completou 74 partidas entre 2006 e 2007, com títulos da Copa do Brasil e do Carioca; e Zagallo, 79 duelos entre 2000 e 2001 – venceu Estadual e a Copa dos Campeões.
Em aproveitamento, porém, nenhum treinador que ficou tanto tempo quanto Zé conseguiu melhores números. Luxemburgo teve 57,9%, Ney Franco, 52,3% e Zagallo, 51,9%.
Números à parte, o atual técnico do Flamengo vive momento delicado, embora o presidente Eduardo Bandeira de Mello tenha garantido que ele não será demitido. Apesar do título carioca em 2017, o técnico viu a pressão crescer com a eliminação precoce na Copa Libertadores, ainda na fase de grupos.
JORNALISTA DIZ QUE FLA DEVE SEGUIR COM ZÉ RICARDO, MAS COBRA EVOLUÇÃO
Eliminado da Libertadores da América, o Flamengo ocupa a zona intermediária da tabela do Campeonato Brasileiro após três rodadas, com uma vitória e dois empates, o último diante do Atlético-PR, na Baixada. Embora enfrente alguns questionamentos, o técnico Zé Ricardo foi defendido pelo jornalista Carlos Eduardo Mansur, do jornal O Globo, no "Redação SporTV". O jornalista admite que espera mais do Rubro-Negro, mas espera ver isso com o atual técnico.
- Como tudo é extremo, e a eliminação da Libertadores de fato é indesculpável do ponto de vista de investimento, é óbvio que a pressão se ampliou. Acho que é muito mais fácil esse time ter uma evolução com a permanência do Zé Ricardo e sem uma terra arrasada, do que com uma transformação profunda - considerou.
Para o jornalista, ter passado por baixas como a perda do meia Diego, por exemplo, não pode servir de desculpa para a equipe. Nesse aspecto, ele vê também responsabilidade do clube quando se trata da montagem do elenco.
- É preciso que o time evolua mais para um time que manteve base. É óbvio que chegou em um ponto que tem um número alto de jogadores fora, alguns previsíveis, e a montagem do elenco deveria levar isso em conta. O Flamengo tem ainda questões a resolver (...) É um time que ao atacar, por exemplo, é muito espaçado. Ele tem uma organização defensiva, uma construção por vezes difícil de fazer, posse de bola e pouca contundência. Nesse ponto precisa sim evoluir - insistiu.
Carlos Eduardo Mansur acredita que a pressão também é grande pela ânsia por títulos do torcedor rubro-negro. Para o jornalista, após um período de reestruturação que contou com a compreensão do torcedor, está na hora de ir além e mostrar resultados dentro de campo.
- O Flamengo é um time que precisa conquistar esse ano (...) Durante boa parte desse processo de reestruturação, parecia que o resultado esportivo era muito menos importante que todo o resto. Qualquer derrota era natural porque estava se fazendo um trabalho mais importante nos escritórios, quando na verdade a atividade esportiva também é importante, perseguir a vitória também é importante. O Flamengo foi cometendo erros esportivos que o impediram de fazê-lo. Criou um certo ambiente de auto-complacência em relação aos resultados e agora chegou momento que precisa conquistar - completou.
Nono colocado no Campeonato Brasileiro (com a possibilidade de ser ultrapassado pela Chapecoense nesta segunda), o Fla volta a jogar pela competição no domingo, às 11h, quando recebe o Botafogo no Estádio Raulino de Oliveira.
ESPECULADO NO FLAMENGO EM JANEIRO, ATACANTE DO CHELSEA ESTARIA EM LISTA DE DISPENSA
O brasileiro Kenedy deve deixar o Chelsea na janela de transferências que será aberta no próximo mês. Segundo divulgou nesta segunda-feira (29 de maio) o jornal britânico Telegraph, o atacante de 21 anos está em uma lista com outros oito jogadores que os Blues pretendem negociar.
Kenedy quase não foi aproveitado neste ano pelo time londrino, tendo disputado apenas duas partidas na temporada. Além dele, o diário afirma que Asmir Begovic, Nemanja Matic, Cesc Fàbregas, Michy Batshuayi, Nathan Aké, Kurt Zouma, Ruben Loftus-Cheek, e Ola Aina podem deixar a equipe.
Em janeiro deste ano, o brasileiro retornou ao Chelsea de empréstimo do Watford e foi ligado pela imprensa inglesa a um possível empréstimo para o Flamengo. Revelado nas categorias de base do Fluminense, ele chegaria para ser o jogador de velocidade que o clube buscava para a disputa da Conmebol Libertadores Bridgestone. No fim, o colombiano Orlando Berrío foi contratado junto ao Atlético Nacional.
Kenedy quase não foi aproveitado neste ano pelo time londrino, tendo disputado apenas duas partidas na temporada. Além dele, o diário afirma que Asmir Begovic, Nemanja Matic, Cesc Fàbregas, Michy Batshuayi, Nathan Aké, Kurt Zouma, Ruben Loftus-Cheek, e Ola Aina podem deixar a equipe.
Em janeiro deste ano, o brasileiro retornou ao Chelsea de empréstimo do Watford e foi ligado pela imprensa inglesa a um possível empréstimo para o Flamengo. Revelado nas categorias de base do Fluminense, ele chegaria para ser o jogador de velocidade que o clube buscava para a disputa da Conmebol Libertadores Bridgestone. No fim, o colombiano Orlando Berrío foi contratado junto ao Atlético Nacional.
FLA AINDA AGUARDA OFERTA POR CUÉLLAR, E GOL NÃO MUDA PANORAMA DE MANCU e FLAMENGO PECA EM DUELOS NA DEFESA E POR NÃO SER INCISIVO NO ATAQUE
Sem muitas chances no time titular, Cuéllar e Mancuello reapareceram no empate por 1 a 1 com o Atlético-PR, neste domingo, em Curitiba. Mas suas situações no elenco do Flamengo não devem mudar. Apesar de o colombiano ter atuado de forma segura, com direito a nenhum erro de passe dentre 53 tentados, o Rubro-Negro já conversa com o Vitória, que deseja tirá-lo da Gávea. Falta a proposta oficial dos baianos, e o Fla não aceita emprestá-lo sem receber uma compensação.
Já Mancu, que perdeu espaço recentemente, certamente terá ainda menos oportunidades com a iminente chegada de Everton Ribeiro, o retorno de Diego e a estreia de Conca.
O Vitória quer Cuéllar por um ano. Petkovic, técnico e diretor de futebol do Leão, gosta do colombiano e aposta em sua boa relação com Rodrigo Caetano para concluir a transferência. O Flamengo, porém, não vai facilitar na questão financeira. Em janeiro, tentou contratar o meia-atacante Marinho, mas os baianos só aceitavam liberá-lo mediante a pagamento da multa.
Cuéllar, de 24 anos, só teve regularidade quando Muricy Ramalho era o treinador. Zé Ricardo não lhe deu muitas chances. O gringo se sente satisfeito por defender o Flamengo, mas deseja jogar com maior frequência e acredita que uma saída possa beneficiá-lo. Seus representantes também veem a operação com bons olhos, e o próprio Fla também quer voltar a colocar na vitrine um ativo que pode lhe gerar retorno e que, diante das poucas oportunidades, acabou perdendo valor de mercado.
Atualmente acumulando a função de vice de futebol, o presidente Eduardo Bandeira de Mello, que geralmente não gosta de comentar negociações, tratou como compreensível o interesse do Vitória em Cuéllar, mas não deu qualquer tipo de panorama a respeito.
- Eu vi a notícia. Mas não me surpreende. Porque todo grande jogador interessa grandes clubes. Imagino que não só o Vitória como outros tenham interesse no Cuéllar. O que vai acontecer vai depender de negociações que o Rodrigo Caetano vai tocar. Mas é um jogador que temos toda confiança e eu, particularmente, gostaria que ele ficasse - disse o mandatário.
Mancuello é visto como chance de fazer caixa
Mancuello marcou o gol do empate por 1 a 1 com o Atlético-PR. Embora não tenha sido muito participativo, finalizou três vezes e mostrou o bom poder que tem na bola parada, gerando perigo em escanteios. Em um ano e meio de Flamengo, não cumpriu a expectativa colocada sobre si. Tem 59 jogos e nove gols marcados, mas uma trajetória rubro-negra pautada por altos e baixos. Custou caro – cerca de R$ 12 milhões -, e o clube, que está perto de anunciar Everton Ribeiro e busca um zagueiro (Rhodolfo é um dos que interessa), pretende negociá-lo para fazer caixa.
O empresário de Mancuello pretendia vir ao Rio de Janeiro na semana passada, mas a viagem de Rodrigo Caetano aos Emirados Árabes para negociar Everton Ribeiro adiou tais planos.
Mancu garante não estar insatisfeito no Rubro-Negro, mas existe a intenção de conseguir boas cifras com uma eventual transação. Clubes do México, como Monterrey e América-MEX, que são fortes no mercado, manifestaram interesse no atleta no início do ano.
Recentemente, Mancuello foi preterido em partidas importantes, como no segundo jogo da final do Carioca, por opção de Zé Ricardo, e na fatídica eliminação da Libertadores, diante do San Lorenzo. Mancu alega que foi uma decisão tomada em conjunto com um dos preparadores físicos e que estava há cinco dias sem treinar. Mas ele trabalhou com desenvoltura em 15 de maio, quando o grupo viajou para Buenos Aires, e também havia ido a campo na véspera do duelo com o Atlético-MG, confronto anterior ao com os argentinos.
- Eu estava há cinco dias sem treinar, e o preparador físico falou que era melhor ficar no Rio treinando. Porque na Argentina não ia treinar segunda, terça nem quarta. E que na quinta também não ia treinar por causa da viagem. Que era melhor ficar no Rio. Foi uma coisa combinada - afirmou Mancu, após o empate com o Furacão.
Questionado se o gol marcado contra o Furacão muda sua situação no elenco, disse que não e recorreu a números.
- Não muda nada. No Carioca fui o jogador que mais jogou, com 14. E depois na Libertadores, por conta de uma lesão no joelho, acabei não viajando.
FLAMENGO PECA EM DUELOS NA DEFESA E POR NÃO SER INCISIVO NO ATAQUE
Se algo ficou claro no duelo da Arena da Baixada é que o futebol não oferece garantias. Porque de um primeiro tempo desencontrado, em que produziu muito pouco e cedeu várias oportunidades ao rival, o Flamengo saiu com a vitória parcial. E de um segundo tempo em que melhorou em alguns aspectos do jogo, saiu com o gol sofrido e o empate em 1 a 1. No balanço final, entre chances criadas e perdidas, o Atlético-PR as teve em número maior, embora Guerrero tenha tido excelente ocasião no fim.
O que faltou em quase todo o jogo foi a capacidade de agredir, ser incisivo, incomodar o goleiro adversário. É algo característico deste Flamengo em passagens da temporada. Ontem, faltou jogo no primeiro tempo para que o time pudesse produzir oportunidades reais. No segundo tempo, com mais trocas de passes e capacidade de levar a bola da defesa ao ataque, faltou penetração, profundidade. Algo que melhorou sensivelmente com as entradas de Lucas Paquetá e Vinícius Junior.
Quanto ao jovem futuro jogador do Real Madrid, ainda é impossível olhar para ele no campo e ver um atleta de R$ 164 milhões. Até porque, se fosse possível, estaríamos diante de um fenômeno único. Por enquanto, aporta ao time a tentativa de driblar, rara no Flamengo atual. Evoluiu, embora seja natural que ainda tenha índice alto de perdas de bola. Talvez lhe falte um grande acerto para aumentar a confiança.
Os desfalques também atrapalham a questão ofensiva. Alguns são menos previsíveis, como Gabriel, Diego e Berrío. Quanto a Éverton e Ederson, é possível discutir se a formação do elenco deveria levar em conta o histórico de ambos, com ausências recorrentes.
NOVIDADE NO MEIO-CAMPO
Diante do quadro, Zé Ricardo tentou neste domingo uma formação com Cuéllar, novidade na escalação, junto a Márcio Araújo na dupla de volantes. O trio de meias tinha Willian Arão pela direita, Mancuello pelo meio e Matheus Sávio na esquerda. Como Mancuello já iniciava as jogadas muito adiantado, o Flamengo colecionava minutos de posse de bola entre seus zagueiros e volantes, sem opção de passe à frente. Vaz e Réver erraram muito no combate e nas saídas de bola, assim como Márcio Araújo, que fez péssimo jogo. Mas não era fácil sair jogando nestas condições. Cuéllar mostrou melhor aproveitamento, talvez mereça mais minutos.
O único momento em que o jogo fluiu foi quando Arão tentou se colocar pelo meio, recebeu de Rafael Vaz e iniciou o lance do gol de Mancuello, aos 25 minutos. Fora isso, o primeiro tempo era do Atlético-PR. Grafite e Nikão acertaram as traves, Muralha evitou evitou duas grandes ocasiões e Pablo também andou assustando. Lucro enorme para o Flamengo ao intervalo.
Na volta, Mancuello mais próximo aos volantes e Arão se movendo para ser opção de passes davam mais fluência ao time. O Flamengo tinha a bola progredindo pelo campo. Mas chutava pouco. E seguia perdendo duelos defensivos. Vaz, que fora batido por Grafite no primeiro tempo, perdeu para Thiago Heleno pelo alto aos dez da segunda etapa no gol que decretou o 1 a 1. As chances do Flamengo vieram só depois das trocas. Por exemplo, quando Paquetá tentou o lance individual, vertical, e Guerrero falhou a dois minutos do fim.
Já Mancu, que perdeu espaço recentemente, certamente terá ainda menos oportunidades com a iminente chegada de Everton Ribeiro, o retorno de Diego e a estreia de Conca.
O Vitória quer Cuéllar por um ano. Petkovic, técnico e diretor de futebol do Leão, gosta do colombiano e aposta em sua boa relação com Rodrigo Caetano para concluir a transferência. O Flamengo, porém, não vai facilitar na questão financeira. Em janeiro, tentou contratar o meia-atacante Marinho, mas os baianos só aceitavam liberá-lo mediante a pagamento da multa.
Cuéllar, de 24 anos, só teve regularidade quando Muricy Ramalho era o treinador. Zé Ricardo não lhe deu muitas chances. O gringo se sente satisfeito por defender o Flamengo, mas deseja jogar com maior frequência e acredita que uma saída possa beneficiá-lo. Seus representantes também veem a operação com bons olhos, e o próprio Fla também quer voltar a colocar na vitrine um ativo que pode lhe gerar retorno e que, diante das poucas oportunidades, acabou perdendo valor de mercado.
Atualmente acumulando a função de vice de futebol, o presidente Eduardo Bandeira de Mello, que geralmente não gosta de comentar negociações, tratou como compreensível o interesse do Vitória em Cuéllar, mas não deu qualquer tipo de panorama a respeito.
- Eu vi a notícia. Mas não me surpreende. Porque todo grande jogador interessa grandes clubes. Imagino que não só o Vitória como outros tenham interesse no Cuéllar. O que vai acontecer vai depender de negociações que o Rodrigo Caetano vai tocar. Mas é um jogador que temos toda confiança e eu, particularmente, gostaria que ele ficasse - disse o mandatário.
Mancuello é visto como chance de fazer caixa
Mancuello marcou o gol do empate por 1 a 1 com o Atlético-PR. Embora não tenha sido muito participativo, finalizou três vezes e mostrou o bom poder que tem na bola parada, gerando perigo em escanteios. Em um ano e meio de Flamengo, não cumpriu a expectativa colocada sobre si. Tem 59 jogos e nove gols marcados, mas uma trajetória rubro-negra pautada por altos e baixos. Custou caro – cerca de R$ 12 milhões -, e o clube, que está perto de anunciar Everton Ribeiro e busca um zagueiro (Rhodolfo é um dos que interessa), pretende negociá-lo para fazer caixa.
O empresário de Mancuello pretendia vir ao Rio de Janeiro na semana passada, mas a viagem de Rodrigo Caetano aos Emirados Árabes para negociar Everton Ribeiro adiou tais planos.
Mancu garante não estar insatisfeito no Rubro-Negro, mas existe a intenção de conseguir boas cifras com uma eventual transação. Clubes do México, como Monterrey e América-MEX, que são fortes no mercado, manifestaram interesse no atleta no início do ano.
Recentemente, Mancuello foi preterido em partidas importantes, como no segundo jogo da final do Carioca, por opção de Zé Ricardo, e na fatídica eliminação da Libertadores, diante do San Lorenzo. Mancu alega que foi uma decisão tomada em conjunto com um dos preparadores físicos e que estava há cinco dias sem treinar. Mas ele trabalhou com desenvoltura em 15 de maio, quando o grupo viajou para Buenos Aires, e também havia ido a campo na véspera do duelo com o Atlético-MG, confronto anterior ao com os argentinos.
- Eu estava há cinco dias sem treinar, e o preparador físico falou que era melhor ficar no Rio treinando. Porque na Argentina não ia treinar segunda, terça nem quarta. E que na quinta também não ia treinar por causa da viagem. Que era melhor ficar no Rio. Foi uma coisa combinada - afirmou Mancu, após o empate com o Furacão.
Questionado se o gol marcado contra o Furacão muda sua situação no elenco, disse que não e recorreu a números.
- Não muda nada. No Carioca fui o jogador que mais jogou, com 14. E depois na Libertadores, por conta de uma lesão no joelho, acabei não viajando.
FLAMENGO PECA EM DUELOS NA DEFESA E POR NÃO SER INCISIVO NO ATAQUE
Se algo ficou claro no duelo da Arena da Baixada é que o futebol não oferece garantias. Porque de um primeiro tempo desencontrado, em que produziu muito pouco e cedeu várias oportunidades ao rival, o Flamengo saiu com a vitória parcial. E de um segundo tempo em que melhorou em alguns aspectos do jogo, saiu com o gol sofrido e o empate em 1 a 1. No balanço final, entre chances criadas e perdidas, o Atlético-PR as teve em número maior, embora Guerrero tenha tido excelente ocasião no fim.
O que faltou em quase todo o jogo foi a capacidade de agredir, ser incisivo, incomodar o goleiro adversário. É algo característico deste Flamengo em passagens da temporada. Ontem, faltou jogo no primeiro tempo para que o time pudesse produzir oportunidades reais. No segundo tempo, com mais trocas de passes e capacidade de levar a bola da defesa ao ataque, faltou penetração, profundidade. Algo que melhorou sensivelmente com as entradas de Lucas Paquetá e Vinícius Junior.
Quanto ao jovem futuro jogador do Real Madrid, ainda é impossível olhar para ele no campo e ver um atleta de R$ 164 milhões. Até porque, se fosse possível, estaríamos diante de um fenômeno único. Por enquanto, aporta ao time a tentativa de driblar, rara no Flamengo atual. Evoluiu, embora seja natural que ainda tenha índice alto de perdas de bola. Talvez lhe falte um grande acerto para aumentar a confiança.
Os desfalques também atrapalham a questão ofensiva. Alguns são menos previsíveis, como Gabriel, Diego e Berrío. Quanto a Éverton e Ederson, é possível discutir se a formação do elenco deveria levar em conta o histórico de ambos, com ausências recorrentes.
NOVIDADE NO MEIO-CAMPO
Diante do quadro, Zé Ricardo tentou neste domingo uma formação com Cuéllar, novidade na escalação, junto a Márcio Araújo na dupla de volantes. O trio de meias tinha Willian Arão pela direita, Mancuello pelo meio e Matheus Sávio na esquerda. Como Mancuello já iniciava as jogadas muito adiantado, o Flamengo colecionava minutos de posse de bola entre seus zagueiros e volantes, sem opção de passe à frente. Vaz e Réver erraram muito no combate e nas saídas de bola, assim como Márcio Araújo, que fez péssimo jogo. Mas não era fácil sair jogando nestas condições. Cuéllar mostrou melhor aproveitamento, talvez mereça mais minutos.
O único momento em que o jogo fluiu foi quando Arão tentou se colocar pelo meio, recebeu de Rafael Vaz e iniciou o lance do gol de Mancuello, aos 25 minutos. Fora isso, o primeiro tempo era do Atlético-PR. Grafite e Nikão acertaram as traves, Muralha evitou evitou duas grandes ocasiões e Pablo também andou assustando. Lucro enorme para o Flamengo ao intervalo.
Na volta, Mancuello mais próximo aos volantes e Arão se movendo para ser opção de passes davam mais fluência ao time. O Flamengo tinha a bola progredindo pelo campo. Mas chutava pouco. E seguia perdendo duelos defensivos. Vaz, que fora batido por Grafite no primeiro tempo, perdeu para Thiago Heleno pelo alto aos dez da segunda etapa no gol que decretou o 1 a 1. As chances do Flamengo vieram só depois das trocas. Por exemplo, quando Paquetá tentou o lance individual, vertical, e Guerrero falhou a dois minutos do fim.
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