Com a saída da empresa da parceira do Flamengo, a Lagardère aproximou-se de fechar um acordo para comprar da Odebrecht a concessão do Maracanã. O clube e a empresa têm uma relação rompida desde o ano passado o que afasta o time do estádio. O principal motivo foi um episódio em que a diretoria se sentiu traída pela empresa francesa.
Para entender todo o contexto, é preciso contar a história do início. Desde a concessão feita à Odebrecht, a Laragadère estava interessada no Maracanã, tendo participado da concerrência do lado da BWA. A empresa francesa voltou a carga quando a empreiteira manifestou intenção de sair no final de 2015.
A partir daí, a Lagardère iniciou em paralelo conversas com o governo do Estado e, a partir do meio de 2016, também com o Flamengo. A ideia da empresa era comprar a concessão e fechar uma parceria com o clube que poderia ter participação na gestão.
Houve questionamentos a presença da BWA como parceira já que a empresa tem um histórico de problemas em bilheterias, inclusive com acusações de fraudes. A Lagardère retirou a BWA do negócio e passou a se apresentar sozinha, o que facilitava o negócio com o Flamengo.
Até que em um episódio em setembro de 2016 azedou a relação entre as partes. O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, convidou a executivos da Lagardère no Brasil para uma reunião para discutir a concessão, e foram ao encontro.
Os dirigentes do Flamengo não foram avisados e se consideraram traídos, entendendo que a empresa francesa tinha negociado nas suas costas. Houve uma cobrança de explicações por parte dos rubro-negros. A versão da empresa francesa é de que, ao ser convocado pelo governador, tinha que se apresentar para ouvi-lo. Os rubro-negros ficaram irritados e interromperam ali qualquer negociação.
Desde então, o Flamengo se aproximou da GL Events e da CSM que depois desistiram do Maracanã. Enquanto, a Laragadère, sem possibilidade de falar com os rubro-negros, iniciou negociações com Fluminense, Vasco e Botafogo. Há quem defenda que a associação da BWA tem peso na contrariedade do time da Gávea, mas a empresa, de fato, não está na sociedade francesa candidata ao estádio.
Há a intenção da Lagardére de, se for confirmada como noca concessionária do Maracanã, fazer uma proposta para o Flamengo para jogar lá. Acena com possibilidade de ser ouvido na gestão, e de reduzir o valor do aluguel. A diretoria rubro-negra, no entanto, descarta sequer ouvir a proposta: diz que os franceses não terão permissão nem de entrar no clube.
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