quinta-feira, 27 de abril de 2017

LEVANTA-TE, FLAMENGO! ELENCO VOLTA A TREINO E JÁ PENSA NA FINAL DO CARIOCA, FLA POSSUI A 5ª MELHOR DEFESA ENTRE OS CLUBES DA SÉRIE A EM 2017; VEJA TOP 10

Após o bom jogo no Maracanã contra o Atlético Paranense, que deu a liderança do grupo para o Flamengo, o clube enfrentou o mesmo adversário, dessa vez em Curitiba. Sem vitórias em confrontos fora de casa contra o clube paranaense desde 2011, o tabu se manteve e, na noite de quarta-feira (26), o Flamengo foi derrotado pelo Atlético, por 2x1, pela 4o rodada da Libertadores.


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O Jogo

A já conhecida pressão inicial do Atlético foi presente nos primeiros minutos de jogo. Aos 7', falha de posicionamento da defesa do Flamengo, espaço aberto e finalização de Nikão na trave direita de Muralha. Aos 10', o Mais Querido chegou ao ataque. Arremate travado de Guerrero e, após o escanteio, cruzamento que, por pouco, não foi alcançado por Rômulo. O Flamengo continuou em cima e, aos 12', teve sua melhor oportunidade na bonita jogada individual de Guerrero, que terminou em chute à esquerda de Wéverton.

O jogo seguiu disputado, com o Flamengo tendo outra boa oportunidade, aos 31', em mais um chute travado de Guerrero, que antes passara no meio de dois defensores. 4 minutos depois, bola alçada na área rubro-negra e Thiago Heleno, ao cabecear, contou com a desatenção de Muralha pra abrir o placar. 1x0 Atlético. Nos 15 minutos restantes, o Flamengo não conseguiu ameaçar o time da casa, terminando a primeira etapa em desvantagem.

O segundo tempo teve uma cara diferente. Com a vantagem no placar, o Atlético adotou uma postura conservadora, dando mais controle pro Flamengo. Logo aos 2', a boa jogada entre Trauco, Guerrero e Arão resultou no chute de Pará, defendido por Wéverton. O Flamengo também chegou com Guerrero -
em gol impedido, aos 3'-, Arão (7'), Trauco (12') e novamente Arão (17'), em impedimento mal assinalado ao receber bom passe de Rômulo. Os anfitriões assustaram com Eduardo da Silva - em perigoso chute de fora da área, defendido por Muralha - mas pouco produziram nos 45 minutos finais.

Faltando 15 minutos para o final do jogo, Zé Ricardo decidiu mexer, tirando Renê e Rômulo para a entrada de Matheus Sávio e Leandro Damião, respectivamente. Com pouco mais de um minuto em campo, Matheus Sávio fez boa jogada pela ponta esquerda e cruzou pra Damião, que não alcançou. Aos 30', Damião cabeceou, acertando o travessão de Wéverton, que defendeu a tentativa de rebote de Guerrero. O clube da Gávea continuou pressionando com Guerrero (32'), em chute de fora da área e Damião (35'), ao cabecear sozinho e mandar acima da meta, desperdiçando grande oportunidade. Aos 39', Gabriel perdeu chance inacreditável ao receber lançamento sem marcação e finalizar mal, à direita de Wéverton



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Paolo Guerrero



Apesar da derrota, Guerrero deve ser destacado - e muito. O repetido discurso de entrega, luta e raça são sempre aplicados às atuações do peruano em 2017. Na Arena da Baixada, Guerrero fez mais. Com Trauco jogando abaixo de seu nível habitual e Gabriel muito mal, o camisa 9 jogou por 3 e, se o Flamengo conseguiu criar, foi por conta do centroavante. Com 5 finalizações no jogo (duas certas e três erradas), Guerrero foi o jogador que mais arrematou e quem mais deu assistências para seus companheiros (uma para o gol e outras 4 para finalizações).

A movimentação e participação de Guerrero ficaram mais evidentes com a entrada de Leandro Damião. Com outro centroavante em campo, o peruano saiu da área e ocupou, em vários momentos, a faixa esquerda do ataque rubro-negro. Fez boas tabelas com Matheus Sávio e conseguiu um arremate de longa distância, defendido por Wéverton. Embora o merecido gol não tenha saído, a cada partida Guerrero puxou a responsabilidade para si e prova ser fundamental para o time. Sua qualidade com a bola nos pés e também sem ela o tornam um jogador único e, sem dúvidas, um dos melhores em atividade no continente.

Meio Campo


O 4-1-4-1 de Zé Ricardo não funcionou exatamente como deveria. Ao passo que Márcio Araújo fez bem seu papel defensivo, Arão e Rômulo não tiveram a mesma facilidade para avançar que tiveram contra o Botafogo. A omissão de Gabriel e a pouca participação de Trauco sobrecarregaram os dois volantes, principalmente Arão, forçando ambos a participarem mais ativamente da criação do time. Trauco pareceu preso à ponta esquerda, se aproximando bem pouco do meio campo, como fez no confronto contra o Atlético no Maracanã. A entrada de Matheus Sávio ajudou a melhorar a criação de jogadas, já que o time passou a contar com um meia criativo de ofício em campo.

Gabriel


A péssima partida de Gabriel merece um parágrafo à parte. Extremamente burocrático com a bola nos pés e pouco participativo sem ela, o meia parecia errar tudo que tentava. Nem mesmo as costumeiras tentativas de arrancadas e dribles deram o ar de sua graça. Pior em campo por parte do Flamengo, a insistência em sua manutenção no time titular deve ser questionada. O chute errado no final do jogo, desperdiçando chance de ouro pouco antes do segundo gol do Atlético, representou a atuação do camisa 17. Com a volta de Éderson e as boas apresentações de Matheus Sávio nos dois jogos contra o Atlético Paranaense, espera-se que Zé Ricardo procure alternativas para os jogadores pouco produtivos enquanto Diego permanece ausente e, visando também, o decorrer da temporada.

O confronto na Arena da Baixada em muito lembrou a partida contra a Universidad Católica, no Chile. Assim como na primeira, o Flamengo portou-se bem em campo e foi seguro defensivamente. Contra o Atlético Paranaense, dominou o segundo tempo da partida e teve incríveis 17 finalizações (7 certas e 11 erradas), duas a mais em comparação ao jogo no Chile. Novamente, o time esbarrou na recorrente dificuldade de converter as chances claras criadas em gols. Para efeito de comparação, o Atlético precisou de 11 finalizações para marcar seus dois gols; 6 finalizações a menos e um tento a mais que o Flamengo. A reincidência dessa situação mostra que ela excede a linha de fato atípico e aparece como uma das principais deficiências do time. O melhor aproveitamento nesse aspecto aumentariam as chances do clube ter somado mais do que 0 de 6 pontos disputados fora de casa na Libertadores 2017 e, consequentemente, suas chances de classificação. A eficiência é um dos principais atributos que um time campeão precisa ter e continuar cultivando a falta dela ameaça todas as pretensões do clube no ano.



Nada está perdido. O Flamengo soma 6 pontos e está em segundo lugar no grupo, atrás do líder Atlético Paranaense, que totaliza 7 pontos. Na próxima quarta-feira (3), o rubro-negro enfrentará a Universidad Católica e poderá encaminhar sua classificação – ou assegurá-la, caso vença e haja empate ou vitória brasileira no outro confronto do grupo. Todavia, o time tem antes o primeiro jogo da final do Campeonato Carioca, contra o Fluminense, no próximo domingo. Com as possíveis voltas de Donatti e Éverton aos 11 titulares, espera-se que o time consiga ser mais afiado e, ao mesmo tempo, aliar a competência ao amplo domínio de jogo demonstrado nas últimas 3 partidas.

Levanta-te, Flamengo, pois a temporada é grande e deves ser forte.






Sem tempo para lamentar. O Flamengo chegou de Curitiba nesta quinta (27) e foi diretamente ao Centro de Treinamento George Helal, onde teve início a preparação para o próximo desafio: o primeiro jogo da final do Campeonato Carioca, contra o Fluminense.

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FLA POSSUI A 5ª MELHOR DEFESA ENTRE OS CLUBES DA SÉRIE A EM 2017; VEJA TOP 10

Ter uma defesa sólida é uma das principais bases para se alcançar uma equipe competitiva e equilibrada. Sofrer poucos gols é, comumente, sinônimo de boa campanha no Brasileirão.
Em 2016, o campeão Palmeiras foi também o time menos vazado da competição, com 32 tentos sofridos, ao lado do Atlético Paranaense, 6º colocado.

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O mesmo ocorreu em 2015, com o Corinthians. O Timão ficou com a taça da principal competição nacional tendo sofrido apenas 31 gols.

Em 2017, antes da bola rolar pelo Brasileirão, algumas equipes já vem se destacando na parte defensiva. O Bahia, por exemplo, levou apenas 8 gols em 22 jogos oficiais na temporada. Média aproximada de um a cada três partidas.

Ou seja, se fosse no Brasileiro, terminaria a competição com cerca de apenas 13 gols sofridos.
Claro, o nível técnico é diferente, portanto, não dá para esperar que a equipe mantenha o mesmo desempenho nos números. Porém, é um bom presságio.

Confira abaixo os 10 clubes da série A que menos sofreram gols em 2017:

10º - Palmeiras - 17 gols sofridos em 20 jogos
10º - Atlético-MG - 17 gols sofridos em 20 jogos
08º - Grêmio - 17 gols sofridos em 21 jogos
07º - Atlético-GO - 15 gols sofridos em 16 jogos
06º - Santos - 15 gols sofridos em 18 jogos
05º - Flamengo - 15 gols sofridos em 22 jogos
04º - Coritiba - 13 gols sofridos em 17 jogos
02º - Cruzeiro - 13 gols sofridos em 23 jogos
02º - Corinthians - 13 gols sofridos em 23 jogos

01º - Bahia - 8 gols sofridos em 22 jogos


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